2012: o despertar da Shakty
O marco de 2012 possui um significado humano imenso. Ele sinaliza o momento em que tudo aquilo de luminoso que está sendo preparado para a humanidade, será finalmente liberado para o seu usufruto.
Claro que a demanda e a preparação devem estar presentes. Não adianta organizar o banquete e trazer os convidados, se eles não sabem como se comportar à mesa.
Na Tradição indiana, não casualmente a expressão shakty vela a energia feminina e também a força da iluminação. Não se trata aqui, porém, apenas de magia e de meditação.
O “feminino sagrado”, uma vez desperto no coração do homem, serve de elo terreno puro para aquele que busca o “matrimônio do céu e a terra” -a iluminação, enfim.
A alma-gêmea representa uma âncora preciosa para o guerreiro-viajante, talvez insubstituível mesmo, ante as grandes provas da crucificação espiritual.
Por isto, o contato da alma-gêmea apenas pode ser realizado pelo iniciado, aquele que vibra na frequência da alma e que despertou a sua visão interior.
Através disto, ele pode ser conduzido mais facilmente para as bodas do céu e da terra.
O principiante não tem nada a fazer com este assunto, e nem deve se ocupar dele. Ele não pode identificar a sua alma-gêmea, porque o assunto “alma” é ainda uma semente muito tenra e frágil na sua existência. No entanto, ele pode e deve se preparar, purificando-se a abrindo o caminho para esta realização maior.
Para chegar ao céu-na-terra, que é a iluminação, é importante viver a terra-no-céu, que é a alma gêmea. Estes caminhos de síntese estão relacionados à consagração e ao sacerdócio, à purificação interior e à elevação da alma. O autêntico discipulado é essencial neste processo, e tal coisa apenas se realiza na relação objetiva entre mestre e discípulo, ou seja, através de um instrutor ou mestre encarnado que possa nos ajudar a aparar as arestas do ego e contornar as armadilhas do caminho.
Assim, se a prática tântrica (relação de iniciado, terceiro grau) já interpunha como essencial a presença do instrutor, a alma-gêmea (relação de iluminado, quarto grau) o faz com ainda mais urgência, porque demanda um status anímico realmente consolidado, inclusive voltado para as leis espirituais vivas ou o dharma vigente, quer dizer, a serviço da evolução, dinamicamente.
Ora, 2012 representa o marco da nova raça-raiz, o Sexto Mundo das maias-nahuas. Trata-se da quarta raça humana, destinada portanto a despertar plenamente para os Mistérios do Coração.
Estes mistérios se resumem a duas coisas: almas-gêmea e iluminação. Duas polaridades complementares que significam: amor iluminado, e luz amorosa. Por isto, uma sempre serve de anteparo para a outra, e ambas se igualam em beleza e realização.
Dentro dos procedimentos tântricos, o termo shakty alude a uma força interior capaz de despertar a energia kundalini, conduzindo à iluminação total. Esta força mágica seria detentora de inúmeras virtudes, entre elas o dom da longevidade. Naturalmente, o despertar completo apenas acontece através das chaves da iniciação, mediante a meditação ocultista.
Ocorre, porém, que a evolução racial interpunha até então obstáculos para a fluência desta energia em maior escala, ou limitava o seu grau de realização à terceira iniciação, o grau solar da personalidade alinhada. Não obstante, dentro dos novos mistérios raciais, tudo isto já pode ser perfeitamente consumado, e não somente por uma pequena elite, em favor da quarta iniciação, o grau etérico da alma imortal e iluminada.
Oração da Alma-Gêmea
Ó minha contraparte, meu ser é infinito no teu ser.
Eu sou tu, tu és eu, espelho um do outro sem manchas.
Eu busco por ti, tu buscas por mim, eternamente nos buscamos.
O nosso amor é puro e digno, em nós se cumprirão as alianças eternas.
Nós que temos toda uma vida inteira de serviços
De amor ao próximo, de temor a Deus e de respeito à Natureza
Queremos viver a plenitude do nosso amor para glorificar o Criador.
Nós que nascemos sob a mesma estrela, vivemos por natureza a mesma essência,
Buscamos agora afinar novamente a mesma nota
Que permitirá por fim o nosso reencontro eterno.
E que assim seja, vida após vida, pois não há fim
Para aquilo que tampouco teve um começo.
Do livro “Vivendo o Tempo das Profecias”, LAWS, Ed. Agartha
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