ASTROSOFIA

ASTRO-FILOSOFIA - ASTROLOGIA SIMBÓLICA - ASTROLOGIA PITAGÓRICA - A CIÊNCIA DOS CICLOS OU CICLOSOFIA - ASTROLOGIA ESOTÉRICA, COLETIVA & MUNDIAL
"ASTROLOGIA PROFUNDA PARA UM MUNDO MELHOR" - CIÊNCIA & FILOSOFIA NOVAMENTE UNIFICADAS PELA SÍNTESE!"
Eis que vimos a Sua estrela no Oriente e viemos homenageá-lo." Mt 2,2 (sobre os Reis-magos astrólogos)
"Eu (acredito em Astrologia porque) estudei o assunto, e o senhor não." Isaac Newton (a um crítico da Astrologia)

Disse uma sábia, fazendo eco a Newton, que "a Astrologia não é uma questão de crer, mas de conhecer" (Emma C. de Mascheville). E este se revela o único grande problema, ou seja: o de conhecê-la de fato, coisa dificultada ora pela sutileza de seus postulados, ora pelos desvios que sobre ela se acometem a partir disto. Mas nada disto desmente a sua importância histórica, que tem norteado os rumos das civilizações por milênios, sendo mesmo hoje respeitada sábios e presidentes.
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2.025: O “ANIVERSÁRIO DE VISHNU” (VINDA DE KALKI-MAITREYA)


Há 5.135 anos atrás morria de forma inusitada o grande avatar Krishna, segundo reza a tradição oriental. O estudante dos calendários mundiais poderá logo evocar um evento recente de grande repercussão que foi a data de 2.012, confusa como foi apesar das atenções dadas movidas quiçá pelos movimentos mayanistas new age com sua ênfase mística característica.

Esta data encerrou um ciclo de 5.200 anos da chamada “conta larga” dos calendários meso-americanos preservados pelos maias, um ciclo relacionado às grandes mudanças culturais (“raças-raízes”, antropológicas) da humanidade: o neolítico “atlante”, a era dos metais “árya”, etc. Sabemos que, astrologicamente, aquilo que vale mesmo é a “conta redonda” de 5 mil anos, o restante servindo de “transição mínima”. É neste contexto central de mudanças que surgem os grandes enviados para preparar a humanidade para aquilo que virá.
Com isto se estima melhor aquilo que significa estes momentos planetários. Na cultura pré-colombiana, o “Quinto Sol” (semelhante à Quinta raça-raiz “fundada” por Krishna) foi criado em Teotihuakan por um grupo de deuses, mais especialmente pelo enviado Nanahuatzin que por ele se sacrificou, acostumado como estava às dores deste mundo.

Há 10 mil anos também se conheceram eventos de grande significado, talvez um pouco mais se queremos nos reportar aos acontecimentos finais da Atlântida narrados por Platão, talvez também aqueles das migrações continentais.

Tipologia avatárica

Que tipo de avatar surge nestas ocasiões? Isto é importante para compreender o momento histórico atual. Ocorre que os avatares se dividem em diversas categorias (ou hierarquias), o Budismo trata bem disto (Adi, Dhyani, Manushi, Pratyeka, Bodhisatwa), dentro do Manvantara/Pralaya de 24 mil anos. 




Inicialmente existe uma grande divisão extraída dos 22 avatares gerais de Vishnu, através dos dasavatares ou “dez principais” (sendo um deles o Buda) –os 12 avatares-menores restantes se associam às Eras astrológicas, correspondendo aos chamados Bodhisatwas do budismo. Aqueles dez maiores são os avatares que pautam as evoluções “raciais”/antropológicas no começo e na metade dos ciclos de 5 mil anos.
Aqui é que se destacam, pois, os cinco avatares fundacionais destes ciclos, associados aos Manus do hinduísmo e aos Dhyani Budas do budismo (a exemplo dos maias e dos hindus, os budistas trabalham com o ciclo de 5 mil anos –é o prazo dado na tradição, por exemplo, para a vinda de Maitreya após Gautama-, embora de forma menos sistematizada) –como foi o caso de Krishna, e será o também o do avatar aguardado, Kalki, que muitos associam ao Buda esperado, Maitreya, e também ao Cristo retornado –afinal, a simbologia do Cristo no Apocalipse é deveras semelhante à de Kalki, tal como a mitobiografia de Jesus é muito parecida com a de Krishna.



Manu significa “mentor”, no caso, um guia civilizatório para este ciclo de 5 mil anos. O avatar a ele associado do meio do ciclo (um co-Manu portanto, quiçá de categoria Manushi, como era dito ser o Buda), apenas adapta as coisas para a fase “humanista” da cultura-de-massas que caracteriza as idades materialistas posteriores. O Manu/Dhyani, porém, trabalha as sínteses sociais e também as etapas superiores da cultura, tratando de fazer evoluir a civilização.

Uma criação Sociológica

A Astrologia Social vem sendo atualmente resgatada, especialmente naquelas regiões destinadas a serem os novos da civilização futura. Com isto alcançamos o importante detalhamento dos ciclos sociais, podendo conhecer certas minúcias importantes da evolução humana.


análise dos 13 baktuns da Era solar, por José Arguelles
Aqui entra por exemplo o ciclo maia baktun de 400 anos, uma das bases da “conta larga” e quadrado do katun, o ciclo de 20 anos. Estes ciclos dialogam de várias formas com o sistema calendárico europeu chamado “Cronocrator”, que se ergue também sobre a base de 20 anos através das conjunções sinódicas entre Júpiter e Saturno, e depois se redimensionam pela recorrência nos signos-elementos em ciclos de 60 (usado na astrologia chinesa), 200 (1/2 baktun) e 800 anos (2 x baktun), tendo ainda uma variação através dos famosos ciclos de mil anos. 
Aqui merece destaque o ciclo médio de 200 anos (10 x katun), observado historicamente pelas notórias transformações sociais, geralmente vistas através de revoluções, havendo porém outras formas de mudanças menos dramáticas.
A “revolução” representa um processo violento de desconstrução, uma convulsão social contra algo já estabelecido porém insatisfatório. Isto é próprio das sociedades constituídas econômica e até socialmente. Porém, as novas sociedades em construção não possuem este tipo de estofo, elas ainda necessitam se criar e constituir, de modo a não haver espaço para o conflito social, a situação econômica se resolve ali antes pela libertação da ação predatória do imperialismo.
Uma das formas que as mudanças sociais assumem no Brasil, é pelo progressivo aproveitamento das regiões ainda não devidamente integradas às dinâmicas nacionais. Como resultado disto, temos a mudança cíclica das capitais federais a cada 200 anos “exatos”, no intuito de forjar as novas etapas sociais.

É interessa observar neste caso que atualmente estamos na terceira capital, organizada para consolidar o ciclo social terciário, pós-proletário e pós-burguês, isto é: nacionalista, socialista e aristocrático -na Europa em desconstrução, tudo isto segue um padrão mais ou menos inverso. Estes ciclos visam construir ou desconstruir as estruturas sociais.

A República dos Filósofos!

Ora, o Manu Krishna veio atuar na formação da última raça há 5,2 mil anos, e sua atuação aristocrática, guerreira, idealista e espiritualizada, possuía direta relação com esta terceira fase social, mas não apenas isto: se relacionava também ao conjunto da humanidade que estava destinada a surgir então, possuidora de caraterísticas semelhantes, a chamada “raça árya”.

Durante as batalhas, o autor do Bhagavad Gita foca as suas atenções nos diálogos entre Krishna e Arjuna, espécie de protótipo de relações mestre-discípulo. Arjuna necessita aprender muita coisa para vencer esta difícil guerra, a começar por seus preconceitos imobilizantes. Como pessoa de “bom caráter”, Arjuna queria a paz; a questão é que a guerra estava declarada. Havia uma situação crítica a ser resolvida, e a inação a nada poderia levar. Nesta situação, “paz” seria apenas acomodação, permitindo que o mal se impusesse.
A luta se deu pela disputa de uma região considerada sagrada (algo como o que acontece na Jerusalém), a região de Kurukshetra situada hoje no estado indiano de Haryana, próximo à capital Nova Delhi e de uma importante cidade chamada Meerut (palavra que nomeia a montanha-pivô no Hinduísmo), sob o famoso paralelo 30 Norte, ao longo do qual emergiram tantas civilizações setentrionais assinalando a zona árya (mental) por excelência, que se localiza ademais no exato centro dos hemisférios (na relação norte-sul) e sob a perfeita simetria das quatro Estações, coisa que também a vincula a uma zona mítica e paradisíaca associada a Shambala...

Então, a primeira lição que deve receber é sobre a importância de cumprir o seu dever. Sem a consciência do dever um homem nada é. Fazer aquilo que toca à outra é pior que morrer, declara Krishna. Ademais a morte não existe, e nisto o guru tenta dissipar eventuais covardias. Para aquele que está conectado a Deus a morte não pode vencer.
Diretamente ligado a isto, está a primeira e a mais destacada ioga ensinada no Gita, a ioga da ação desprendida, o karma ioga. Em outras palavras, cabe desenvolver o espírito de serviço, a fim de poder desprender-se das cadeias, inclusive aquelas que nos ata a nós mesmos. Graças a isto alguém pode seguir a via espiritual atuando no mundo.

Fica pois a recomendação do estudo deste grande clássico espiritual e aristocrático, talvez a obra mais comentada de todos os tempos, neste momento da história novo mundista em que vivemos a culminação de um ciclo nacionalista/aristocrático, através do amadurecimento e da socialização da cultura alternativa. A terceira geração (ciclo de 60 anos) do terceiro ciclo social (ciclo de 200 anos) começa nos próximos anos, afirmando a grande a tarefa do século XXI: a organização da República dos Filósofos!
A data de 2025 também se insere no ciclo de “portais” de 12 anos que vem sendo observado desde 1988, seguido pelo de 2001 e 2013, tal como anunciamos em nosso “O Livro dos Portais”. E como vimos, os significados de 2013 e 2025 são muito semelhantes.



Luís A. W. Salvi é escritor holístico, autor de cerca de 150 obras sobre a transição planetária.
Editorial Agartha: www.agartha.com.br
Contatos: webersalvi@yahoo.com.br
Fone (51) 9861-5178

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