ASTROSOFIA

ASTRO-FILOSOFIA - ASTROLOGIA SIMBÓLICA - ASTROLOGIA PITAGÓRICA - A CIÊNCIA DOS CICLOS OU CICLOSOFIA - ASTROLOGIA ESOTÉRICA, COLETIVA & MUNDIAL
"ASTROLOGIA PROFUNDA PARA UM MUNDO MELHOR" - CIÊNCIA & FILOSOFIA NOVAMENTE UNIFICADAS PELA SÍNTESE!"
Eis que vimos a Sua estrela no Oriente e viemos homenageá-lo." Mt 2,2 (sobre os Reis-magos astrólogos)
"Eu (acredito em Astrologia porque) estudei o assunto, e o senhor não." Isaac Newton (a um crítico da Astrologia)

Disse uma sábia, fazendo eco a Newton, que "a Astrologia não é uma questão de crer, mas de conhecer" (Emma C. de Mascheville). E este se revela o único grande problema, ou seja: o de conhecê-la de fato, coisa dificultada ora pela sutileza de seus postulados, ora pelos desvios que sobre ela se acometem a partir disto. Mas nada disto desmente a sua importância histórica, que tem norteado os rumos das civilizações por milênios, sendo mesmo hoje respeitada sábios e presidentes.
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Os ciclos tradicionais na Bíblia *


As Escrituras registram de forma recorrente e com insistência os tempos das provações, embora não se saiba ao certo interpretá-las. As profecias insistem, basicamente, no período de 3,5 anos. Esta cronologia, no entanto, pode ocultar véus, por exemplo: “Porém, para o Senhor, um dia como mil anos, e mil anos, como um dia.” (II Pe, 3:8)

Podemos estar nos deparando aqui, com uma Chave tradicional de cronologia simbólica, ou seja: 1=1000. Tais chaves eram bastante comuns na Antiguidade, em torno destes assuntos, e ainda hoje vemos uma difusão confusa a respeito destes ciclos, em função do uso renitente destes códigos ou véus.
Nisto, entra também a famosa chave hermética que afirma: “assim como é em cima é embaixo” (e vice-versa). Ora, o sepultamento de Jesus também é descrito como sendo de três dias, embora não tenha completado isto. A volta do Cristo deve se dar na alvorada do terceiro milênio.

A questão dos milênios é tão comum na escatologia bíblica, que se coloca este sutil véu para confundir um pouco. No entanto, a força deste ciclo é tão grande, que a profecia se nega a ocultá-lo: “... os mortos não reviveram, até se completarem os mil anos.” (Ap 24: 5)
Os profetas bíblicos sempre deram mostras eloqüentes de fazerem uso dos ciclos tradicionais em suas previsões. Os 500 anos da visão de Daniel, é o ponto alto desta realidade, com reflexo em muitas tradições e demarcando os ciclos do Templo e da sociedade hebraica. Outra cifra escatológica sempre muito citada ou representada, é a do milênio, ou 2x500 anos.

É possível demonstrar então, que mesmo os números mais complexos das profecias (e que “quebram a cabeça” do leigo), transitam facilmente nos calendários tradicionais, ainda que a verdadeira face destes ciclos represente mistérios que apenas agora voltam a ser abertamente oferecidos à humanidade.
Vamos trazer então aqui, os dois tipos de manvantaras com que temos trabalhado mais: o ciclo de 12 mil anos e o ciclo de 5 mil anos. Neste caso, a nossa principal análise seria em torno daquela metade final materialista destes ciclos, chamadas de Idades de Bronze e de Ferro (ou Negra) -incluindo os períodos de transição (Sandya, Vajra)-, porque são os ciclos em que existe a desagregação cultural e a luz vive mais afastada da Terra.

No ciclo de 12 mil anos (esfera cósmica), esta parte final tem a estrutura: 2.400+1.200 (variante: 2.000+1.000+ 600) = 3600 anos.
Este hemiciclo corresponde, bastante bem, à idéia do período de 3,5 anos, descritas geralmente como “um tempo, dois tempos e metade de um tempo" (Daniel 7:25 e Apocalipse 12:14). A Revelação também trabalha com variantes: Apocalipse 12:6 (1260 dias) e Apocalipse 11:2 e 13:5 (42 meses), destinadas ao “tempo da provação do templo” e à tarefa “das duas testemunhas” de Deus, que podem ser neste caso os dois avatares que pontificam nestes dois ciclos finais, como Buda e Jesus, ou –no caso seguinte- como Jesus e Maomé.

No ciclo de 5 mil anos (esfera racial ou solar), esta parte tem esta estrutura: 1.000+1.000+500 (variante: 1.250+1.250) = 2.500 anos. Aqui temos a idéia da ressurreição do Cristo em 2,5 dias. O ciclo mínimo dos Budas é de 2.500 anos.
Tudo isto tem uma importância capital para nós, porque incide sobre os nossos tempos.

A volta da Luz

Dizem os tratados antigos, que a virtude é moeda corrente na Idade de Ouro, e vale menos lá do que vale na Idade de Ferro onde é rara. Ora, a virtude é coisa comum no paraíso, tanto quanto o pecado é freqüente no inferno. Em grande parte, a pessoa é sempre o espelho do mundo. Por isto, a condizente organização do mundo, é parte essencial para o florescimento da virtude. O paraíso é o devido respeito à verdade e às leis naturais. O conhecimento profundo da natureza humana e dos ciclos do universo, são fundamentais na conquista desta harmonia.

A chegada do Messias em meio ao caos reinante, anuncia também as condições do retorno à luz.
Através da dor ou da “harmonia mediante o conflito”, a humanidade terá entendido que não pode caminhar sozinha. Olhará com mais cuidado para as mensagens então recebidas, e buscará peneirar o joio e o trigo, já sem tantas ilusões e idéias preconcebidas.

Tratará de entender os caminhos do equilíbrio, a importância da verdade e do serviço, e cuidará do resgate da moral e das leis da saúde.
E assim aos poucos, tratará de encontrar a Jóia depositada no fulcro dos tempos. O Graal tem recebido diversas formas através dos tempos: ele pode ser cálice, pedra ou livro. Ou seja: amor, luz e verbo, a tríade de que se compõe a Mônada, e que uma vez reintegrada através das chaves corretas, conduz à iluminação ou à imortalidade, meta suprema da condição humana e clave da sua redenção final.

Estes serão os componentes do Festival da Redenção. Seguramente, a Verdade terá sido copiosamente revelada já, se trata “apenas” de encontrar o fio-da-meada, para adentrar no labirinto do tempo, coisa esta que ficará a cargo dos tertons, os caçadores de tesouros sagrados de cada geração, para citar uma das sagradas tradições existentes sobre o assunto, a Tradição tibetana.
E então estes tesouros de luz (ou termas) revelarão todas as suas jóias de Sabedoria, capazes de iluminar como nada mais as mentes e os corações das pessoas, com conhecimentos sagrados que despertarão novas esperanças na humanidade, de salvação eterna e de felicidade perfeita.

* Da obra "Vivendo os Tempos das Profecias", LAWS

Luís A. W. Salvi é escritor holístico, autor de cerca de 150 obras sobre a transição planetária.
Editorial Agartha: www.agartha.com.br
Contatos: webersalvi@yahoo.com.br
Fone (51) 9861-5178

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