ASTROSOFIA

ASTRO-FILOSOFIA - ASTROLOGIA SIMBÓLICA - ASTROLOGIA PITAGÓRICA - A CIÊNCIA DOS CICLOS OU CICLOSOFIA - ASTROLOGIA ESOTÉRICA, COLETIVA & MUNDIAL
"ASTROLOGIA PROFUNDA PARA UM MUNDO MELHOR" - CIÊNCIA & FILOSOFIA NOVAMENTE UNIFICADAS PELA SÍNTESE!"
Eis que vimos a Sua estrela no Oriente e viemos homenageá-lo." Mt 2,2 (sobre os Reis-magos astrólogos)
"Eu (acredito em Astrologia porque) estudei o assunto, e o senhor não." Isaac Newton (a um crítico da Astrologia)

Disse uma sábia, fazendo eco a Newton, que "a Astrologia não é uma questão de crer, mas de conhecer" (Emma C. de Mascheville). E este se revela o único grande problema, ou seja: o de conhecê-la de fato, coisa dificultada ora pela sutileza de seus postulados, ora pelos desvios que sobre ela se acometem a partir disto. Mas nada disto desmente a sua importância histórica, que tem norteado os rumos das civilizações por milênios, sendo mesmo hoje respeitada sábios e presidentes.
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A Igreja e a Astrologia *


"Eles fingem não saber que existiram outrora céus e terras, esta tirada da água pela Palavra de Deus, e que por estas mesmas causas o mundo de então pereceu, submergido pela água. Ora, os céus e a terra de agora estão reservados pela mesma Palavra ao fogo, aguardando o dia do Julgamento e de destruição dos homens ímpios." (2 Pedro 3,v. 5-7)

A Igreja e a Astrologia têm mantido entre si uma relação instável e complexa. Hoje, diríamos até de inimizade, sobretudo por parte da primeira. Mas isto nem sempre foi assim. A Igreja já endossou obras de astrólogos e de filósofos que acreditavam na Astrologia e chegou até mesmo a praticar e a incentivar esta ciência, sobretudo quando vista como tal.

Isto chegou ao apogeu no Renascimento, com a aspiração universalista que então desabrochou no mundo, em parte influenciado pela grande expansão da Astrologia no mundo árabe. Ela retornava à Europa junto com a literatura clássica esquecida durante a Idade Média, e que fora preservada e estudada pelos mouros. Vários Papas adotaram as práticas astrológicas com entusiasmo, e com seu apoio a Astrologia chegou às Universidades.

Não poucas catedrais e basílicas medievais testemunham isto através da inclusão do Zodíaco em sua ornamentação –vitrais, etc. Sisto IV (1414-1484) foi o primeiro Papa a fazer e interpretar um horóscopo. E há Leão III, Silvestre II, Paulo III, Honório III, Urbano IV... O recente Papa João XXIII tinha um astrólogo e o encorajou a escrever artigos sobre a matéria na próprio órgão oficial do Vaticano, o Acta Apostolicae Sedis. O estudioso papa Júlio II consultou um astrólogo para escolher o dia mais propício para a sua coroação. A lista é expressiva. E nisto tudo a Igreja estava certa.

Na verdade, é costume antigo relacionar a Astrologia às coisas sagradas e às de Estado, como recurso adicional para beneficiar questões importantes; razão pela qual os antigos reis sempre tinham seus astrólogos. Quando há nobreza espiritual, as energias são superiores e soberanas, interagindo num Todo que convém apreciar cientificamente em situações especiais –o que não elimina o conteúdo interior da visão astrológica, a nível de simbologia por exemplo. Nestes casos, tudo isto seria feito com muito critério e em contextos especiais.

Tratada por sábios e iniciados verdadeiros, a Astrologia apenas enriquece o diálogo entre o cosmos e o homem, com dignidade para o último, que busca não meramente conhecer as mazelas da sorte, mas a verdadeira Ciência do Destino em suas potencialidades. Outra coisa é quando homens comuns tratam a questão num nível em que pouca soberania lhes pode restar. É difícil discernir entre o bom e o mau caminho no conhecimento... Basta mencionar que o Papa Urbano VIII –aquele que depois condenaria Galileu–, elegeu-se em 1623, no apodeu do prestígio astrológico, usando um falso horóscopo que lhe auguriava um bom papado, abusando assim da confiança que o Sacro Colégio tinha posto na Astrologia.

Na Europa, estas sementes foram plantadas já na Idade Média. Possivelmente o dominicano Santo Alberto Magno (1193-1280) foi o responsável por esta tolerância ou interesse, ao alcançar separar a Astrologia de suas associações pagãs, purificando com isto a doutrina, sobretudo das práticas nigromantes. Estudando profundamente a ciência e a filosofia árabes e gregas e percebendo-lhes o valor teológico, aceitou a doutrina aristotélica que dispõe os eventos terrenos como governados pelas esferas celestes. Mas concluiu muito apropriadamente que, embora as estrelas não pudessem influenciar a alma humana, podiam influenciar o corpo e a vontade dos homens. Neste aspecto, como o campo da Igreja é mesmo o da Alma, não parece que houvesse compatibilidade imedita, que apenas um aprofundamento sistemático na doutrina poderia possibilitar.

De qualquer forma, seu discípulo São Tomás de Aquino (1225-1274) consolidou a obra do mestre. Também ele grande estudioso de Aristóteles pela ótica cristã e, da mesma forma em relação à Astrologia, declarou: "Os corpos celestes são a causa de tudo o que ocorre no mundo sublunar". Uma certa interpretação julgava que a Astrologia trazia elementos concordantes com as premissas sagradas e que complementavam a doutrina cristã, na medida em que colocava o homem como um Microcosmo ou um ser potencialmente íntegro –e neste caso a Astrologia poderia servir como instrumento auxiliar de redenção. Assim, na medida em que se a empregasse dentro dos cânones da fé, haveria espaço para ela. Mas, infelizmente, isto nem sempre aconteceu.

A insistência em certas práticas divinatórias também voltaria a manchar a imagem da Astrologia, levando muitos a se revoltar contra a quase inevitável pretensão dos astrólogos em predizer o futuro e a negar o livre-arbítrio do homem. Certamente a possibilidade de previsão e predição existe, mas isto é apenas um prova da condição humana quando afastada de Deus. Como criatura, o homem está sujeito às leis universais, dentre as quais a da "sincronicidade" e a da analogia dos mundos, ou até mesmo a da determinação -sobretudo quando se acredita realmente nisto, pode-se pensar...

Observa-se, assim, que a História das relações entre a Igreja e a Astrologia (ou as Ciências ocultas em geral) é deveras instável, chegando a extremos nem sempre compreensíveis. Houve Papas que foram astrólogos, cabalistas e alquimistas, e outros que proscreveram a prática e condenaram suas crenças. Qual a origem de posições tão antagônicas? Trata-se, na verdade, de uma velha polêmica presente já no próprio seio da religião cristã e que põe em confronto a fé e o saber.

A Igreja critica as práticas esotéricas porque as considera satânicas ou luciféricas, no sentido de expressar uma tentativa de autonomia no progresso espiritual, sendo esta excessiva autosuficiência uma das facetas do Pecado Original. Tudo se passa como se, caso as endosasse, perdesse totalmente o controle sobre as coisas, tornadas complexas e múltiplas, segundo a variedade de portas que tendem a de alguma forma abrir o conhecimento. Santo Agostinho (354-430), por exemplo, crê na "influência" da Astrologia mas no entanto, a condena, revoltado, no caso, contra o determinismo resultante.

Mas, como vimos, nem sempre os padres e os clérigos têm conseguido se manter afastados das Ciências herméticas. Os pontos em comum são excessivamente grandes e basta a ausência de preconceitos, junto a uma aspiração interna maior e uma certa vocação intelectual mais intensa, para fazer com que um espírito ecumênico brote buscando respostas mais profundas e amplas, mesmo correndo o risco de se perder nos labirintos das opiniões, na falta de autoridades orientadoras no assunto.

Afinal, porque os padres deveriam tratar de forma simplista as Escrituras quando é evidente que suas bases são amplamente simbólicas e esotéricas? Porque deixar, por auto-exclusão, o monopólio do aprofundamento no saber das coisas divinas apenas para os que estão fora dos quadros da Igreja? Será que, até por pertencerem à "verdadeira religião", Deus não terminaria por abençoar os seus fiéis com revelações superiores, caso estes se debruçassem algo sobre o conhecimento oculto nas chaves e fórmulas das Escrituras? E a velha questão de Lúcifer ter sido um Anjo criado por Deus? E aquela outra de que o pecado de Adão gerou a felix culpa resultando a seu tempo na Salvação do Cristo? Será que às vezes um círculo (ou Zodíaco) não necessita ser percorrido para se retornar às origens mais enriquecidos e plenos?

Por sua vez, os "esotéricos" têm igualmente atitudes diversas em relação à Igreja. De um lado, sentem-se excluídos e alvo de preconceitos. Vistos como "inimigos" da boa fé, não foram poucos os pensadores e sábios vitimados pelas chamas da Inquisição! A política da Igreja tem sido mormente exclusivista e surpreendentemente fechada para uma religião que se diz "católica" (significa "universal"). Até que ponto, afinal, a Igreja tem o real monopólio da salvação, e mais ainda, capacidade para levar alguns às alturas intelectuais ou mesmo espirituais pelas quais aspiram?

A Igreja não tem sido sempre um coro de anjos, e nem alguns de seus métodos inspiram muita confiança, no passado e no presente –vide a Inquisição no passado, ou a técnica luciférica, esta sim, de eleição papal que ainda hoje permanece, geralmente elegendo italianos, ao invés de buscar conhecer abertamente a Vontade divina revelada no mundo: "o espírito é como o vento, que sopra onde quer...". Por coisas assim grandes sábios têm ficado à margem ou sido expulsos de seus quadros. Raros puderam desenvolver uma síntese mais rica, e alguns dos poucos que o fizeram foram realmente iluminados -vide um Tomás de Aquino ou um Athanasius Kircher (1602-1680), este último sim, típico homem renascentista com interesses múltiplos e universais.

É muito importante refletir sobre a dupla conseqüência deste divórcio, tal como expressou Dion Fortune:

"Os elementos (intelectuais) que foram excluídos do Cristianismo devem ser substituídos se tivermos de transformá-la numa verdadeira Religião de Sabedoria. Se não conseguirmos que ela possa satisfazer tanto as necessidades intelectuais como as do coração, os que necessitam alimento mais para o intelecto do que para o coração, irão buscá-lo em outra parte, e não poderemos criticá-los."
"Analogamente, se não se reconhece com toda a clareza a relação existente entre o Ocultismo e a Religião, a Ciência Sagrada, privada de inspiração espiritual, degenera rapidamente pela Senda da Esquerda."
A realidade é que, caso alguém sinta aspiração pelo saber, isto também deve estar em sua vocação e é igualmente uma forma de chamado divino. O problema reside, precisamente, apenas na persistência da separação entre o oculto e o sagrado, que pode ser culpa tanto da religião oficial como do próprio buscador, ou de ambos. Se a Igreja insiste com a objeção, exclui de seus próprios quadros e da sociedade uma vocação que pode ser também sagrada. Por sua vez, o ocultista deve saber ver os preceitos da fé, esperança e caridade como básicos para si e para o mundo, e jamais se julgar realmente auto-suficiente, ou ver a religião como inoperante, superficial ou falsa, mesmo empregando ele referências externas e desenvolvendo os seus estudos particulares.

Tudo o que ele puder conquistar de positivo, o será apenas na medida em que compreenda que, de qualquer forma, o faz em nome do bem-comum –a Lei de Serviço e Unidade é preservada em qualquer caso, e a Igreja, bem ou mal, tem buscado ser fiel e este preceito de velar pelo rebanho do Senhor.

Assim é que, também do lado dos esotéricos, alguns que souberam respeitar a Igreja se destacaram como figuras ímpares na seriedade e na profundidade de seu saber. Basta mencionar Eliphas Levi (ex-padre), Saint-Yves d'Alveydre e René Guenon –este último mais voltado para a ortodoxia islâmica, posto que o essencial é não perder o vínculo social (relacionado, é claro, ao espiritual), que é o que representa em última instância a própria Igreja ou a religião em geral. Leonardo da Vinci (1452-1519), outro típico sábio da Renascença, foi um gênio universal que driblou o espírito da Inquisição manifestando ciência (astronomia) e esoterismo (astrologia) de forma oculta e sutil em seus quadros religiosos, como só recentemente foi descoberto.

É verdade que, ao nosso ver, as ciências esotéricas deveriam ser vetadas ou pelos menos desaconselhadas ao povo comum, mais ou menos como faz o Papa atual. É muito melhor que o homem simples se guie pela fé pura, do que termine encontrando na Astrologia, por exemplo, pretensas justificativa para seus êrros e deficiências, como comumente acontece, ou que busquem jogar com o destino visando "escapar "do próprio carma, através do manejo dos "trânsitos" planetários e assim por diante. Assim, apenas as pessoas mais esclarecidas e realmente vocacionadas ao sagrado deveriam mexer com as Ciências Ocultas. E isto, que pode parecer um paradoxo para alguns, se trata na realidade da mais sábia e tradicional das medidas.

Existe, enfim, tradicionalmente, uma rivalidade na qual todas as partes muitas vezes têm alguma razão. Mas, se por um lado, a dogmática teve já algum sentido, este se perdeu totalmente hoje. E de outro, se a busca relativamente isolada e pessoal também teve sua razão de ser, hoje uma nova síntese tem lugar.

E, a nosso ver, a Igreja deveria antes de tudo munir-se de saber para não ficar atrás e muito menos fazer oposição aos sábios –o que, na adoção do saber, pode torná-la algo semelhante ao Judaísmo e ao Islamismo, bem mais tolerantes neste aspecto. Ou, quem sabe, as antigas Universidades da Índia sirvam como um bom exemplo para o futuro? Ou talvez os grandes mosteiros-escola do Tibet, ou as "Casas-da-Vida" (templos-escola) dos egípcios, ou senão a notável Escola de Crotona de Pitágoras? Afinal, o clamor pelo saber é a própria tônica das aspirações da Nova Era. Não será então a hora de se buscar uma nova síntese, confiando que esta seja realmente a vontade de Deus?

Afinal, o encontro de culturas também deve fazer parte do Plano divino, não apenas para levar a Palavra, mas para enriquecê-la certamente, e até mesmo ampliá-la oportunamente numa nova Revelação mundial se suma abrangência... O mundo necessita se unificar e renovar. Mas a nada se chegará na situação atual, com a sociedade profundamente dividida como está . A Igreja atual, fracionada interna e externamente, pode apenas fazer proibições, quiçá sábias, mas não podem trazer as respostas e os caminhos positivos necessários. Daí a necessidade de uma nova síntese que apenas a restauração de uma Tradição sagrada pode conferir. A Igreja está destinada a permanecer, como as palavras do Cristo: "Passarão céus e terra, mas minhas palavras não passarão". Para isto, ela deve saber ver os sinais dos tempos e adaptar-se ao novo; deve olhar à sua volta para captar a nova forma revelada do sagrado, e então dar guarida a ele, como uma terra fértil que abriga a boa semente.

A Astrologia na Igreja de Hoje

Para finalizar, pergunta-se: existirá ainda algum traço de Astrologia no dogma atual da Igreja? A resposta é sim, e muitos. Inicialmente, perduram nos dogmas e profecias milenares, nas hierofanias e escatologias tradicionais da Bíblia. Mencionemos alguns.

inicialmente, Jesus Cristo, nascido sob a Virgem astrológica (um Avatar pertence ao signo oposto ao da Era que vem inaugurar), foi anunciado e reconhecido por Reis Magos que eram obviamente astrólogos, pois foram orientados pelas estrelas (e a quem Herodes creu de forma absoluta). A morte de Jesus também se associou a fenômenos celestes. E não mencionemos aqui São Paulo quando diz: "Uma é a glória do sol, outra da lua, e cada estrela têm a sua própria glória". Ou o Livro de Jó, 38,33: "Conheces as regras do céu? Podeis estabelecer as suas regras na Terra?" Obviamente, cada Profeta é sempre um astrólogo "nato".

As descrições de Ezequiel, repetidas por São João em seu Apocalipse, invocam os Quatro Seres sagrados relativos aos signos Fixos do Zodíaco: Leão, Touro, Águia (Escorpião) e Homem (Aquário), presentes no Tarô, no anel papal e tradicionalmente relacionados aos quatro evangelistas. Os quatro signos fixos ocultam expressões especialmente sagradas do Zodíaco e aludem à Hierofania cósmica. Em Ezequiel, representam a base daquilo que resultaria na doutrina esotérica judaica da Mercabah, a "carruagem celeste", muito relacionada a Enoch e Elias por suas ascensões divinas.

Em termos gerais, existem, invocando o Zodíaco e a Astrologia propriamente dita, as 12 Tribos de Israel e os 12 Apóstolos de Jesus, reunidos então no Apocalipse seja através dos 24 anciãos perante o Trono, como nas divisões da Jerusalém celeste (12 pilares mais 12 portas). Já temos oferecido uma visão cosmológica de certas referências do Apocalipse, como a medida simbólica 144 (12x12), relacionando-a ao Grande Ano de Platão (ver ÓRION n° 2).

E, certamente, questões muito esotéricas também se apresentam no dogma tradicional da Igreja. Por exemplo: todo o final de ano, na leitura dos textos da Missa do Galo, o Papa diz: "nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo na Sexta Era do Mundo". Ora, isto pode ser perfeitamente compreendido pela Astrologia Esotérica como sendo o signo de Peixes, regido pelo Sexto Raio (Júpiter), no ciclo cósmico iniciado em Câncer, após o Dilúvio. Diz o Apocalipse que o Cristo é a própria "Estrela de Davi"! Tudo isto pode ter relação com os Sete Dias da Criação.

De resto, existem vários costumes pagãos de fundo astral que a Igreja adotou adaptando aos seus dogmas, como as festas religiosas relacionadas às estações. Quanto aos dias da semana que levam o nome de planetas, promulgou um decreto para mudá-los para as ridículas "feiras" diárias, que apenas Portugal adotaria (e daí o Brasil).

Sem dúvida, uma Astrologia superior e voltada para o conhecimento sagrado e universal não será combatida pela Igreja. Mas é preciso muito discernimento e sabedoria para isto. Assim, "bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus".

Que venha, então, um Papa da Nova Era! É esta, talvez, a grande aspiração do mundo moderno... ·

* Publicado na Revista ÓRION de Ciência Astrológica, n° 5, Inverno 96, FEEU, P. Alegre.

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