E este é, seguramente, um tema que nos toca de perto, já que as profecias teosóficas e outras apontam para a América do Sul e o Brasil como berços “do novo céu e da nova terra”.
Eis que esta Sexta Raça incide sobre os signos saturninos (Aquário e Capricórnio), o que nos induz a determinadas situações especiais, probatórias, é certo, mas também de síntese e renovação.
Saturno é o senhor-do-carma e, por isto mesmo, rege a iniciação e é o Senhor da Idade de Ouro, que outra coisa não é do que a iniciação coletiva, e na presente acepção ainda mais do que racial, mas verdadeiramente planetária, de modo que envolve a preparação de toda uma nova espécie humana (ou supra-humana?!) sobre a Terra.
A síntese de Aquário nos prepara para o marco do solstício cósmico de Capricórnio, quando tem início uma nova ronda mundial ou manvantara -na realidade, o Pralaya, que é a sua contraparte cósmica. O duplo-Saturno desta transição zodiacal, é o mesmo Janus (donde Janeiro) cuja face jovem é Aquário e a face anciã é Capricórnio.
O tema da alquimia-da-terra está relacionado ao acróstico VITRIOL (que alguns resumem como “vril”), que no vernáculo resulta: “Visita o interior da terra e retificando encontrarás a Pedra oculta.” Talvez as figuras mais famosas acerca deste tema sejam estas abaixo:
“Vitriol”, de Basílio Valentim
"Vitriol” de Stolzius Von Stolzenburg
Assim, temos alguns elementos para responder como deverá acontecer este processo de renovação mundo. Certamente ele será muito complexo, e também traumático, relacionado a um novo grande movimento de seleção-das-espécies, porque se relaciona justamente à renovação da espécie humana, que acontece sob o marco das glaciações cíclicas, que virá desta feita na coroação da crise planetária...
Saturno é disciplina e organização, ele permitirá organizar o espírito de contrição e o estado de consternação sob as crises que virão, transformando a crise em oportunidade de renovação. Enfermidade e cura, ecologia e geografia sagrada, pragmatismo e ordenação, são aspectos duplos desta energia emergente.
O grande sofrimento anunciado, levará o ser humano a desenvolver poderosos sistemas de cura natural e espiritual. A crise ambiental e social, promoverá novos valores e outras formas de organização social. O materialismo se mostrará mais pelo seu aspecto pragmático, levando a reordenar o mundo cada vez mais e em definitivo. A analogia com a enfermidade é exata aqui, pois o próprio planeta está se quedando enfermo, e poderá promover reações poderosas e insuspeitas, sendo esta uma das prováveis causas da volta a respeitar a Natureza e tê-lo como sagrada...
Note-se que nesta transição cósmica que se aproxima, se reúnem os Elementos Ar (Aquário) e Terra (Capricórnio); para aquele se atribui hoje a regência de Urano, e se aproximamos Saturno a Gaia, teremos o resgate do Casal Primordial de muitas mitologias: céu e terra, cuja harmonia restitui também a imago homini.
Criação: Shu (Ar) separa a Terra (Geb) e o céu (Nut)
Contudo, esta harmonia também é obra do homem superior. Mais exatamente, sob a orientação dos “Amigos do homem”, os Mestres de Sabedoria.
Assista ao vídeo
As Grandes Transformações Planetárias
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Luís A. W. Salvi é filósofo e escritor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.
Editorial Agartha: www.agartha.com.br
Contatos: webersalvi@yahoo.com.br
Fones (51) 9861-5178 e (62) 9776-8957
Luís A. W. Salvi é filósofo e escritor polígrafo com cerca de 150 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.
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