Pouca gente sabe ainda que o Ano de 2025 está bastante relacionado a profecias, e com isto não estamos falando apenas das crescentes previsões preocupantes realizadas pelas Ciência Modernas para estes nossos tempos cada vez mais críticos.
Acontece então que nada menos do que duas importantes profecias marcam este Ano de 2025, uma de caráter mais esotérico próximo à cultura new age, e outra antiga de fundo tradicional religioso, ainda que envolta em mistérios. Ambas apresentam grande importância para o planeta, envolvendo basicamente a manifestação de Hierarquias espirituais inclusive da mais alta monta.
Podemos observar que muitas profecias têm ocorrido no decurso desta geração -o que se explicam em parte por suas origens diversas-, e a rigor todas possuem propósitos semelhantes. Podemos considerar a repetição destas profecias como oportunidades para a humanidade conseguir fazer a sua lição-de-casa e aprender a assumir o seu próprio futuro, relacionando-se adequadamente com as Hierarquias espirituais.
Nada mais coerente então do que o simbolismo serpentino deste ano de 2025 que surge através do calendário chinês, pois a serpente representa o símbolo mais tradicional da iniciação e amiúde retrata os próprios iniciados, através de termos com Nagas e Pitonisas. O próprio agravamento dos tempos torna a humanidade mais maleável a acatar as mensagens renovadoras e a realizar os esforços necessários que as Hierarquias possam lhe pedir.
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1. A Manifestação da Hierarquia
Começando então pela profecia mais conhecida -muito embora também circunscrita a círculos limitados, como por vezes acontece, o que não lhe tira todavia o valor-, temos nada menos do que a última profecia sobre a Manifestação da Hierarquia realizada por aquela que chegou a ser denominada como a “Mãe da Nova Era” que foi Alice A. Bailey. Significa que a seus olhos -ou antes de seus Mentores- esta seria a data final para o grande acontecimento do Retorno dos Mestres à face da Terra -ou talvez se devesse dizer perante os olhos da humanidade, já que os Mestres sempre estão no planeta e apenas não são reconhecidos.
Bailey chegou a declarar que toda a sua magnífica obra deveria começar a ser substituída a partir de então pelos novos Ensinamentos que passariam a surgir. Trata-se esta de uma conduta incomum entre autores, sobretudo os modernos, evocando a nobre atitude de um profeta verdadeiro como foi São João Batista, como ao dizer para o seu público quando Jesus chegou: “É necessário que ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30)
Para os estudantes de sua insigne obra, é difícil aceitar que uma obra-prima do ocultismo teosófico como o seu “Tratado sobre Fogo Cósmico”, pudesse a partir de então ser considerado de certo modo ultrapassado -apesar de raros estudantes poderem dizer que realmente o compreenderam, empregaram ou sequer estudaram.
Que coisas estupendas poderiam surgir então para pretender substituí-lo?! Ora, o simples fato de tão poucos terem aproveitado este precioso manancial de informações, já traz em si parte das respostas. A chegada de uma nova didática esotérica e informações mais acessíveis já fariam muita diferença neste caso.
Tudo que foi anunciado por Bailey para acontecer a partir desta Data é perfeitamente condizente com isto, a saber: “Manifestação da Hierarquia”, “Restauração dos Mistérios Antigos e Reabertura da verdadeiras Escolas de Iniciação”. Vale notar então que este fato termina por confluir também com a previsão de Helena P. Blavatsky do surgimento de um sucessor superior seu para trazer maiores revelações sobre a Doutrina Secreta das Idades, a partir desta virada de Milênio.
Deste modo é que já vem realmente sendo apresentadas ao mundo desde então sínteses supremas de sabedoria, e a própria Obra maior de Blavatsky vem sendo devidamente revisada e retificada através de uma nova “Doutrina Secreta Revelada”, onde todas as profundas chaves de mistérios anunciadas por Blavatsky são finalmente desveladas, trazendo revelações de um porte jamais imaginado... Afinal estamos falando da manifestação de uma Sabedoria Divina emanada diretamente pelos Mestres sem intermediários, através da qual as condições para a restauração do Paraíso Terreal poderão começar a ser estabelecidas.
Sabemos ademais que a Data de 2025 representa um Concílio da Hierarquia de 49 anos -como um “jubileu” mosaico”. Escreveu pois Bailey em sua obra “A Exteriorização da Hierarquia”:
“(…) na grande Assembléia Geral da Hierarquia - realizada como de costume a cada século - em 2025 a data com toda a probabilidade será definida para a primeira etapa da externalização da Hierarquia." (p. 531-2)
Acontece que na verdade este portal seria ainda maior porque estamos sob o marco da transição racial de 4.900 anos, como demostram vários calendários tradicionais, de modo que se trata isto sim de um Concílio de Shambhala. Faz 5217 anos que Krishna morreu, então o ciclo avatárico solar e suas transições estão todos completos.
Este tipo de Concílio Maior é plenamente includente, porque reúne vários centros: Humanidade, Hierarquia e Shambhala, através das grandezas dos ciclos de 49, 490 e 4.900 anos. Trata-se pois do encerramento de um ciclo racial, e considerando o momento em questão de raça terminal, através disto também se acionará de forma especial as energias da Nova Era e da Nova Ronda. Portanto este é o começo de uma verdadeira transição planetária...
Na sequência trataremos de aprofundar esta questão, através da outra grande profecia da data.
Conheça também o vídeo recente deste Canal “A Iluminação de Maitreya”.
2. A Chegada de Kalki Avatar
O que representa o ano profético de 2025 no Calendário Cósmico?! A data de 2025 significa para os hindus o mesmo que o 2012 foi para os maias: a abertura da Sexta Raça-Raiz, análogo ao Sexto Sol maia, dentro dos ciclos antropológicos de cinco mil anos há muito conhecidos da humanidade.
Lamentavelmente estes ciclos de cinco mil anos que foram tão importante para as primeiras sociedades de Meso América (não obstante esquecidos nos últimos séculos daquelas civilizações ameríndias), foram praticamente perdidos na cultura oriental, restando meros indícios a respeito aqui e ali, tal como nos registros relevados pelas Estâncias de Dzyan trazidas por Helena P. Blavatsky a partir da literatura tântrica Kalachakra, até que um homem chamado Dada Lekraj resgatou parte destes conhecimentos no começo do século XX, para fundar a sua escola de Raja Yoga intitulada Brahma Kumaris.
Vejamos pois as cronologias paralelas. Segundo os registros antigos, o Quinto Sol Meso-americano começou em 3113 a. C. em Teotihuakan, a grande “Cidade dos Deuses”. Doze anos depois (em 3102 a.C.) a morte de Krishna encerra o Kali Yuga atlante inaugurando a Quinta Raça, dita Árya - tal como agora também se espera que o Kalki Avatar vá fazer em relação à Nova Raça. Estudiosos indianos renomados como o Dr. Jijith Nadumuri Ravi, tem afirmado que a importante conjunção planetária que ocorre no começo deste ano de 2025 é a mesma que sucedeu na ocasião da chamada morte de Krishna. Esta grande conjunção planetária simboliza a reunião dos Rishis ou Videntes no Grande Concílio de Shambhala para abençoar a chegada do Avatar.
Em decorrência lógica, a nova data relaciona-se também à chegada deste Novo Avatar. Etnólogos dos Museus mexicanos também afirmaram na época que a profecia maia de 2012 referia-se unicamente à chegada de um grande Profeta de Deus.
A chegada de Avatares solares como Krishna e Kalki encerra o Kali Yuga tenebroso e abre o Krita Yuga ou Idade de Ouro, também chamado de Satya Yuga ou Idade da Verdade. Por esta razão é que o Mestre de Kalki, o imortal Parashurama, célebre de outras grandes batalhas antigas de Rama e de Krishna, deu a Kalki um brado sagrado repleto de simbolismo, como uma verdadeira espada de libertação espiritual para a sua alma, a fim de que buscasse sempre e tão somente a Verdade de forma intransigente. Assim reza pois este Decreto sagrado:
“Nasci onde sopra o ventoLivre por sobre as colinas;
Não me terão aqueles que
Querem aprisionar o pensamentoNem segarão meus braços
As suas colheitas de mentiras...”
Este era pois um mantra repleto de simbolismo esotérico, a parte evocar realidades biográficas de Kalki. O vento refere-se aos ventos de Aquário da Nova Era emergente, suscitando a manifestação da Colina sagrada de Shambhala onde Kalki nasceu segundo a Tradição, como demonstram os mitos egípcios da Colina da Criação. A liberdade do pensamento reivindicada também remete às técnicas de meditação de Nova Era que empregam o poder de criação da mente superior. O mantra conclui então com uma condenação incisiva à mentira, oposta à Verdade, como característica da ignorância e do próprio Kali Yuga de trevas ao qual o Avatar está destinado a encerrar. Tudo isto foi conformando o subconsciente de Kalki e moldando o seu pensamento e conduta através dos anos.
A partir de então, a poderosa espada da verdade de Kalki passou a abrir todos os seus caminhos um após outro, tal como renovará os caminhos da humanidade na nova Idade da Verdade esperada. E esta será sempre a arma mais famosa de Kalki, dentre as oito que recebeu de Vishnu, razão pela qual outras representações paralelas também mostram comumente a espada do Logos saindo de sua boca para expressar a Verdade de Deus em sua plenitude.
E com tudo isto Kalki tornou-se um verdadeiro campeão da Verdade de Deus para o mundo, Mensageiro Supremo do Satya Yuga. De modo que Kalki não vem pedir para que as pessoas aceitem apenas uma nova doutrina, ele vem solicitar é que se aceite a Verdade! Seu único propósito é servir a Verdade como expressão do Deus verdadeiro. Como disse Jesus, “conheceis a verdade é a verdade vos libertará.” Somente a Verdade pode empoderar e libertar realmente uma pessoa, sem ilusões e especulações vãs.
O avatar Kalki anunciado pelos hindus é o mesmo Maitreya aguardado pelos budistas e o Cristo retornado dos cristãos, entre outras profecias das religiões do mundo.
Assim, ambas as profecias se complementam e se reforçam mutuamente, Mesmo porque segundo Bailey este processo de manifestação da Hierarquia deveria ser capitaneado pelo Cristo. Anunciam positivamente as coisas da Nova Era, demandando o ativo apoio da humanidade às causas dos Mestres que afinal de contas existem única e exclusivamente pela e para a humanidade neste mundo.
Conheça também o vídeo recente deste Canal “A Lenda do Kalki Avatar”.
3. A nova Idade de Ouro
A Idade de Ouro é caracterizada sabidamente entre outras coisas pela presença dos Mestres na Terra, ou mais exatamente pelo ativo e explícito relacionamento da humanidade com as Hierarquias espirituais. Na verdade a presença ou o reconhecimento da Hierarquia representa a grande razão da existência da Idade de Ouro da humanidade e o resgate das suas melhores coisas. Como se aproxima uma Era positiva que é a de Aquário e já começou a Sexta Raça entre 2012 e 2025, está na hora de se começar a organizar a nova Idade de Ouro, e para isto a presença dos Mestres é fundamental.
Ora, vivemos hoje num mundo que avança celeremente para enfrentar grandes crises. A falibilidade humana -que é a causa-razão única desta situação- representa uma condição reconhecida por todas as religiões e filosofias avançadas. É o “pecado original” da Bíblia e a hybris sempre denunciada pelos gregos. A causa disto está na própria condição espiritual humana todavia precária e ainda muito juvenil em termos cósmicos.
De modo que qualquer pessoa de bom senso não deve subestimar as capacidades humanas de produzir o mais completo caos e destruição. Portanto toda a ideia da Idade de Ouro também se assenta diretamente no reconhecimento deste fato e na renúncia humana à sua plena auto-determinação, em favor da orientação direta dos Mestres, em prol da própria sobrevivência da espécie.
E é assim que a Hierarquia passa a declarar então que:
“Doravante não deverá haver mais intermediários entre Nós e o Mundo. A humanidade necessita voltar a ter um contato direto com os Mestres a fim de conhecer a Verdade na sua plenitude, resgatando os conhecimentos perfeitos das Origens. Isto é fundamental para a sobrevivência e para o avanço futuro da espécie humana sobre a Terra.”
Se a espiritualidade do mundo estivesse bem e fosse satisfatória, o mundo também estaria bem e esclarecido. Portanto a autêntica Palavra dos Mestres não tem podido alcançar a humanidade meramente através dos filtros dos seus intermediários, por mais excelentes que eles tenham sido.
Acontece que tudo ainda está muito desfasado e reduzido em relação ao que se necessita hoje, mesmo em relação ao passado humano. É preciso pois voltar conhecer a verdadeira luz diretamente em suas fontes.
Por isto a Hierarquia decreta, pelo bem da humanidade, que não aceitará doravante mais mediadores, pois toda intermediação é provisória, redutiva e imperfeita. Deste modo, todos os Ensinamentos transmitido por mediadores poderão ser revisados, esclarecidos e complementados. O mundo pede e exige hoje a volta do contato direto com os Mestres de Sabedoria, para que o seu Futuro possa ser então resgatado dos graves perigos que o ameaçam. A humanidade pode confiar nos Mestres porque Deus também confiou a eles os seus Mistérios, fazendo deles os Seus Mensageiros.
Que o mundo possa regressar assim à sua luminosa Idade de Ouro, sob a guia segura dos Mestres de Sabedoria.
Sobre o Autor
Luís A. W. Salvi (LAWS) é estudioso dos Mistérios Antigos há mais de 50 anos. Especialista nas Filosofias do Tempo e no Esoterismo Prático, desenvolve trabalhos também nas áreas do Perenialismo, da Psicologia Profunda, da Antropologia Esotérica, da Sociologia Holística e outros. Tem publicado já dezenas de obras pelo Editorial Agartha, além de manter o Canal Agartha wTV.
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