O Apocalipse trata da Era futura e da volta do Cristo, entre
muitas outras coisas, e incluiria a alusão a um final de ciclo maior, porque as
suas narrativas falam de milênios, atravessando toda a Era de Aquário até o
final desta ronda ou manvantara (ver), entendido como ciclo de 12 mil anos
“divinos”.
Na expressão “um tempo, tempos, e metade de um tempo” (Ap 12:14), que
João copia de Daniel, alguns vêem os mesmos 1.260 dias (Ap 11:3 e 12:3), que
Joaquim di Fiori transpõe com sucesso para anos compondo as Idades divinas.
Ora, o Apocalipse é, com efeito, uma escritura e uma
revelação maior, razão pela qual abrange a globalidade do ciclo cósmico, onde
os quatro querubins da sua hierofania (depreendidos de Ezequiel) podem ser
vistos como as quatro raças humanas, e os 24 anciões equiparados aos 22
avatares de Vishnu.
Falta agora 700 anos para completar a Idade fiorana do
Espírito Santo. Somando mais 1.260 anos, para uma futura idade quaternária
ainda não anunciada -porém natural e integrando o mistério da Tétrade divina,
seguramente em vista numa raça-raiz quaternária como a que começa em 2012, quando amadurecerá este conceito quaternário sempre
embutido na visão divina da Quarta ronda-, encerraremos a Era de Aquário e toda a presente ronda.
Sem dúvida, o ciclo quaternário de 5040 anos, é bem mais interessante que o trino
de 3780 anos, pois na verdade acaba se igualando ao das Eras solares ou
raças-raízes, e equipara ou aproxima as Idades divinas fioranas às Idades
Metálicas tradicionais. Bastaria ver, que na escola dos Brahma Kumaris, as
quatro Idades Metálicas possuem efetivamente 1250 anos cada.
O único senão a isto tudo,
seriam as datas que regulam estes ciclos, uma vez que uma nova Era solar começa
agora em 2012. Para algumas escolas (como em Alice A. Bailey), a presente raça
não terminará, sendo interrompida pela chegada da nova ronda. Seriam, pois, formas distintas
de registrar as divisões do tempo cósmico. Vale notar então, que os relatos teosóficos dos grandes eventos raciais e
planetários, comumente apontam acontecimentos capitais em meados das raças,
especialmente de teor espiritual (como Sanat
Kumara e Shambala, o Templo de Ibez, etc.). Contudo,
isto se deveria em parte à existência de “ciclos dentro de ciclos”, de modo que
em algum momento termina por haver tais cortes. (“Glossário Holístico”).
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